Já postei no meu blog uma expressão idiomática equivalente ao nosso “olhos da cara” (It costs an arm and leg) quando nos referimos a algo que é muito caro. Hoje retomo esse tópico com algumas novas expressões. Lembre-se que tais expressões têm contexto cultural, por isso diferem em muito do que estamos acostumados. Tentem aprender pelo menos uma delas.
“Lei de Murphy”,usamos este termo quando as coisas começam erradas e parecem que vão continuar assim. Para o inglês temos:
“Open Pandora’s box”
Sadly, his reforms opened a Pandora's box of domestic problems.
Infelizmente, a reforma de sua casa trouxe uma série de problemas domésticos.
Relacionado ao tópico acima encontramos a expressão "Bad hair day", por incrível que pareça há sites que relaciona-o ao pé da letra, ou seja, como naquele dia em que você se olha no espelho e sente mal arrumada (o). Em verdade refere-se a situações que ocorrem como não havia planejado.
I tried to pass by your house, but I had bad hair day.
Eu tentei passer em sua casa, mas tive um dia atribulado.
“Mamão com açúcar”,algo muito fácil de ser realizado.
“Piece of cake”
This Math test was a piece of cake.
A prova de matemática estava muito fácil.
“fiquei sabendo de um babado”, a velha fofoca.
“I heard something on the grapevine”
ou
Hear through the grapevine
"So, I heard on the grapevine that you’ll be quitting next week. Is it true?"
Então, ouvi dizer que você vai se demitir na próxima semana, é verdade?
Agora pense em uma ou mais situações acima e “encaixe” sua própria experiência.
1.Observe atentamente o título do texto. Pode ser que no mesmo se encontre a resposta que procura.
2.Preste atenção aossubtítulos. Atuam como conectores entre os parágrafos. “Ligam” as ideias principais.
3.Grife as palavras que voce realmente conhece.
4.Observe as palavras que se parecem com o Português. Embora algumas possam ter significado diferente, na grande maioria tem um significado próximo à Lingua Portuguesa. Ex.: (comic = cômico, generation = geração, banana = banana, etc.)
5.Se houver alguma ilustração, desenho, gráfico, fotografia, qualquer recurso visual, observe-o(s) com atenção. Não estão presentes apenas para enfeitar ou preencher espaços.
6.Não perca tempo com palavras ou expressões que você não conhece. Gaste seu tempo com as que efetivamente conhece.
7.Relacione as ideias contidas no texto. Observe o seguinte fragmento de um texto:
“...Dorothy went to the beach, as soon as she got there she became disappointed because the weather was inclement…”
Responda às perguntas:
a)Dorothy ficou feliz ao chegar na praia?
b)Como estava o clima lá?
8.Em último caso procure algumas palavras no dicionário, se for permitido utilizá-lo.
9.“Tema” é diferente de “Título”. Sendo assim aplique o conhecimento que você já tem sobre determinado tema. No exemplo acima (tópico 7) embora não tenhamos o título do mesmo podemos entender que o tema pode ser: viagem, turismo, diversão, etc.
10.Considere as ideias como um todo. Analise o contexto e chegue a uma conclusão.
Obs.: A formação das palavras em Inglês obedecem um padrão de fácil entendimento, por exemplo, a terminação "ly" equivale ao nosso mente, e.g.,
He drives slowly.
Ele dirige vagarosamente.
No próximo post falarei sobre isso. A seguir leia atentamente o texto abaixo e responda as perguntas que se seguem:
Another Reason to Phone Home
They’ve talked about them in science fiction novels. They’ve shown them in science fiction films. But now it is finally here.
British Telecom has launched the first-ever “video telephone”. The videophone works in exactly the same way as a conventional telephone. You plug it into a standard telephone socket, you dial the number and off you go.
But whereas the old phone would just give you sound, the videophone will also give you pictures. People are already thinking of the benefits it will bring. Seeing your family to say goodnight to them while you are away from home is one obvious bonus. But what about all those people with whom you have regular telephone contact but have never seen their faces: insurance salesmen, telephone interviewers and business associates from overseas?
Communication: More than words
The videophone will also be a help when you are forced to speak on the telephone in a foreign language. Dr. Guy Fielding, a researcher in communication, says that non-verbal behavior and visual signs, such as facial expressions, gestures and eye movements, are as important a part of communication as speech. And if you have ever spoken in a foreign tongue on the telephone, you know exactly what he means. As the telecommunication system in different countries will vary, there is not yet a guarantee that the videophone will work in every country of the world. But Britain, the U.S., Italy and Japan should all be within the system by the end of this year. (Tristan Ashman, Speak Up, October, 1993.) 01. Segundo o texto, o primeiro videofone foi lançado por uma empresa: a)americana. b)italiana. c)inglesa. d)nipo-americana. e)japonesa. 02. Para usar o videofone é necessário: a)ligar o aparelho na tomada igual a um telefone convencional. b)desconectar o telefone convencional. c)conectar o aparelho na tomada com o telefone convencional, discar o número desejado e efetuar a operação. d)desligar o telefone convencional e discar um código especial. e)que o usuário resida na Europa para obter sucesso. 03. Do texto, conclui-se que: a)uma das grandes vantagens oferecidas pelo vídeo telephone é o contato com pessoas que só se conhecem por telefone b)Dr. Guy Fielding, pesquisador inglês em telecomunicações, é o responsável pelos sinais visuais e gestuais no videofone. c)o videofone só existe em romances de ficção científica. d)não há garantia do funcionamento do videofone em todos os países do mundo. e)o videofone está sendo usado pelos vendedores, entrevistadores e executivos.
Responda de acordo com o texto:
04) O que apresenta o novo telephone? _______________________________________
05) De acordo com Dr. Guy Fielding, além de palavras, o que está envolvido em uma comunicação?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Muitas palavras em Inglês “caminham” juntas e não podem ser separadas, como por exemplo ‘take a shower” ou “do the homework’. Essas combinações são denominadas Collocations.
De acordo com Oxford Dictionary collocation é “O modo em que uma palavra em específico frequentemente está combinada com uma outra.
Por que collocation é importante?
Ocorre com muita freqüência na língua Inglesa. Quando um aluno aplica a combinação correta a sua fala ou escrita aparece de modo mais natural, mais próximo de um falante nativo. Por exemplo, ao conversar com alguém sobre chuva um principiante diria‘strong rain',referindo-se a uma ‘chuva forte’, o mesmo se fará entendido, porém o correto é ‘heavy rain’. Será necessário um esforço extra por parte do interlocutor para compreender e em último caso tal engano poderia criar uma barreira, ainda que momentânea, na comunicação. Observe este outro exemplo:
‘Meals will be served outside on the terrace, weather permitting.’
Erroneamente alguém poderia dizer:
‘Meals will be served outside on the terrace, weather allowing.’
Ambas frases parecem ter o mesmo o significado, ou seja,
‘As refeições serão servidas fora, se o tempo permitir’.
Allow e permit tem significados muito próximos. Mas nessa combinação apenas permittingé o correto. Qual o motivo? A palavra weather aceita como ‘companheira’ apenas permitting ao passo que allowing não.
Tais collocations são muito comuns e existem na forma de junções de verbos com adjetivos, por exemplo ‘set a price’ (estabelecer um preço) ou ‘ask ‘a question’ (fazer uma pergunta), ou ainda na forma de verbos com preposições, ‘ask for’ (pedir), ‘go on’ (continuar).
A explicação acima é apenas para sabermos da existência dos collocations. Uma ótima ferramenta para você “se divertir” é o “Oxford Collocations Dictionary” preço médio R$150,00. Por enquanto pode visitar este link:http://www.englishclub.com/vocabulary/collocations-samples.htmlá você vai encontrar sete combinações diferentes de collocations. Bom proveito!
Os sons da Língua Inglesa representam um grande desafio para nós porque esses diferem muito dos sons que fazem parte da Língua Portuguesa. Vamos entender como funcionam: primeiro é preciso lembrar que o alfabeto no Inglês, assim como o nosso, possui 26 letras, entretanto há mais de 40 tipos de sons diferentes. É aí que reside o problema e esse não é exclusivamente nosso. Grande parte das línguas ao redor do mundo encaram a mesma situação. Para resolver o problema foi criado o IPA (International Phonetic Alphabet). São representações gráficas dos diferentes sons. Encontramos esses sinais em bons dicionários, entre barras, logo após o verbete. Porém, a pergunta fundamental é: como são efetivamente esses sons?
Para facilitar o entendimento siga os seguintes passos:
Estude os sinais no chart abaixo.
Pesquise e faça comparações entre bons dicionários.
Visite o link abaixo, lá você vai encontrar um chart igual a esse e com exemplos!
Pratique o máximo que puder.
Pode ser trabalhoso, mas há uma expressão idiomática que diz: "No pain, no gain", sendo assim, bom estudo!
Muitos se perguntam porque o pronome pessoal “I” é sempre escrito em letra maiúscula ao passo que os demais, you, he, she, it, we, they, são grafados com letras minúsculas desde que não iniciem uma frase. Essa foi uma pergunta feita por uma aluna, então resolvi pesquisar, segue um resumo:
Alguns alegam que o uso da letra maiúscula teria sido aplicado em um determinado momento para evitar confusão com a grafia da própria letra “i”. Entretanto, não há base sólida para tal conclusão e o motivo é simples: se considerarmos os tempos digitais tal linha de raciocínio seria coerente, mas quando se pensa em uma era em que tudo era manuscrito a coisa muda de figura.
A letra maiúscula “I” aparece na página 2 em Introduction.
Outra corrente de pensamento afirma que o “I” aparece no lugar do pronome pessoal “ich”, que significa “eu”, no inglês da Idade Média, quando os meios de reprodução textual ainda se davam por meio de escribas. Assim como a explicação acima, não se encontram evidências claras sobre a razão pela qual optaram pela simplificação.
Há ainda uma terceira justificativa: o pronome pessoal “I” seria escrito de tal modo por pessoas proeminentes na sociedade, o objetivo era “diferenciar-se” dos demais mortais. Novamente não há evidência conclusiva sobre isso.
Pode-se perceber que não há consenso referente a este tópico, em verdade isto apenas prova o quanto a língua é viva e muitas vezes não nos damos conta desse fato. Apenas um exemplo: o pronome “you” era, no Middle English, “thou” e “thee”, embora o primeiro ainda seja usado em contexto litúrgico. http://oxforddictionaries.com/view/entry/m_en_us1298480?rskey=ou6n5q&result=1#m_en_us1298480
Devido ao não emprego desses termos poucos são os que tem conhecimento de tal mudança e provavelmente muitas palavras que hoje existem cairão no esquecimento o serão substituídas por outras. Esse fenômeno linguístico é comum em todas as línguas. Para fechar o assunto vou concluir com o verbete “datilografar”, da língua Portuguesa, quem viveu na década de oitenta o conhece muito bem, já os mais novos... tal como a aluna mencionada acima, certamente não sabem o seu significado.
Fica a sugestão para questionarmos sempre. Somente assim aprenderemos algo novo, mesmo com temas que fazem parte do nosso cotidiano. A curiosidade promove o crescimento.
Obviamente a resposta é não. Entretanto, quando aplicamos a expressão “Of Course” ou “Of course not” corremos um sério risco. Qual a razão? Primeiro, vamos à definição:
Segundo Oxford Dictionary,tais expressões são frequentemente usadas para mostrar que o que você está dizendo não é surpresa, é geralmente conhecido ou aceito. Até aqui tudo bem, é um recurso que pode e deve ser empregado.
Por outro lado, quando responde a um pedido de informação ou permissão, existe a possibilidade de ser interpretado como sendo mal educado. Isso ocorre porque pode ser difícil expressar a entonação correta. Nesse caso, recorra a uma palavra ou frase diferente. Analise os exemplos a seguir:
(a)‘Is this the right room to English class?’ ‘Yes, it is.’
(b)Is this the right room to English class?’ ‘Of course.’ ou ‘Of course it is.’
O exemplo (a) é o modelo a ser seguido, ao passo que o exemplo (b)não é recomendável, qual é o motivo?
Se você diz Of course ou Of course not pode soar como se a pessoa já soubesse a resposta e, portanto, não deveria fazer tal pergunta.
Outra situação comum: Não se usa Of course ou Of course not como resposta a alguém que acaba de expressar uma opinião, por exemplo:
(c)‘It’s a lovely day.’ Yes it is.’ ou ‘It certainly is.’
(d)‘I think you will enjoy that play.’ ‘I’m sure I will.’ ou ‘Yes, it sounds really good.’
(e)‘It’s a lovely day.’ ‘Of course it is.’
(f)‘I think you will enjoy that play.’ ‘Of course.’
Exemplos (c)e (d) modelos apropriados, (e) e (f) não são aplicáveis.
A comunicação oral ou escrita sempre exigirá um desfecho para que o interlocutor entenda que a mesma está em sua parte final. Nesse ponto surge uma grande questão: qual termo usar “At the end” ou “In the end”? Para dirimir suas dúvidas segue um esclarecimento sobre essa dúvida cruel:
“At the end” pode indicar a parte final de um ponto físico, como por exemplo no final da rua, “At the end of his street”, ou ainda ter uma conotação metafórica, tal como no final do livro, “at the end of the book”. Importante ressaltar que essa expressão também determina o ponto final de um determinado período. Exemplos:
At the end of the film she cried a lot
I spent hours reading that book, at the end of it the murder flees.
The weather forecast said that at the end of the weekend there will be rain.
Por outro lado, “in the end” tem o sentido de “finalmente”. Observe:
Charles kept on asking his father a bike, in the end, he gave him a new one.
The costumer complained about the product’s quality, in the end, it was offered to him another one.
Agora responda: Como eu deveria finalizar este post? Deveria aplicar “At the end” ou “In the end”?
Por quantas vezes já sentiu dificuldades em adaptar-se a uma nova situação? Inúmeras, há no Inglês uma IDM (explicado no post anterior) que pode ser usado em uma situação assim, por exemplo em um novo emprego. A origem do termo parece estar relacionada a habilidade que alguém deve ter para andar em uma embarcação em um mar revolto.Observe esses exemplos:
"My new boss is bossy, but I have sea legs."
"Maria has lost his job, now she's selling cosmetic because she has sea legs"
"New taxes are coming and Brazilians have show that they have sea legs"
Imagine que esteja em uma viagem ao exterior. Você vai a uma loja comprar algo e... custa os ohos da cara, como diria isso? Veja essa IDM (Idiomatic Expression):
“Cost an arm and a leg” equivalente em português “Custa um braço e uma perna”, e.g.:
“My wife wants a house that costs an arm and a leg”
“That book is very interesting, but it costs an arm and a leg.”
Agora pense em uma determinada situação e crie sua própria frase!
Aparentemente não há diferença entre os dois termos. Porém, de acordo com Oxford Dictionary pode-se observar: um termo refere-se a estar (1) próximo de algo,nesse caso a pronúncia do "s" tem som de "s". O 'outro' termo refere-se a (2) fechar algo,a pronúnica do "s" deve ter um som de "z". Uma palavra poderia substituir é (3) shut.Entretanto, shut é mais aplicado quando se fecha algo e há um barulho decorrente da ação. Veja alguns exemplos:
Our house is close to the school (indica proximidade)
Can I close the window? (indica movimento para fechar a janela)
Philip went into his room and shut the door behind him.