domingo, 29 de maio de 2011

Sounds of English

             Os sons da Língua Inglesa representam um grande desafio para nós porque esses diferem muito dos sons que fazem parte da Língua Portuguesa. Vamos entender como funcionam: primeiro é preciso lembrar que o alfabeto no Inglês, assim como o nosso, possui 26 letras, entretanto há mais de 40 tipos de sons diferentes. É aí que reside o problema e esse não é exclusivamente nosso. Grande parte das línguas ao redor do mundo encaram a mesma situação. Para resolver o problema foi criado o IPA (International Phonetic Alphabet). São representações gráficas dos diferentes sons. Encontramos esses sinais em bons dicionários, entre barras, logo após o verbete. Porém, a pergunta fundamental é: como são efetivamente esses sons?
             Para facilitar o entendimento siga os seguintes passos:
  1.  Estude os sinais no chart abaixo.
  2.  Pesquise e faça comparações entre bons dicionários.
  3. Visite o link abaixo, lá você vai encontrar um chart igual a esse e com exemplos!
  4. Pratique o máximo que puder.
           Pode ser trabalhoso, mas há uma expressão idiomática que diz: "No pain, no gain", sendo assim, bom estudo!



http://www.teachingenglish.org.uk/try/activities/phonemic-chart

terça-feira, 10 de maio de 2011

Por que "eu" no Inglês é sempre em letra maiúscula?



          


            Muitos se perguntam porque o pronome pessoal “I” é sempre escrito em letra maiúscula ao passo que os demais, you, he, she, it, we, they, são grafados com letras minúsculas desde que não iniciem uma frase. Essa foi uma pergunta feita por uma aluna, então resolvi pesquisar, segue um resumo:           
Alguns alegam que o uso da letra maiúscula teria sido aplicado em um determinado momento para evitar confusão com a grafia da própria letra “i”. Entretanto, não há base sólida para tal conclusão e o motivo é simples: se considerarmos os tempos digitais tal linha de raciocínio seria coerente, mas quando se pensa em uma era em que tudo era manuscrito a coisa muda de figura.
O que prova isso são manuscritos de Geoffrey Chaucer (1342-1400) escritor Inglês do Middle English, que entre outras obras escreveu “The Cantebury Tales”, http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Canterbury_Tales.  Naquela época, a letra maiúscula já era usada para o pronome pessoal “eu”. Você pode checar essa informação lendo por si mesmo uma literatura comentada da referida obra   http://academic.brooklyn.cuny.edu/webcore/murphy/canterbury/11merchant.pdf
A letra maiúscula “I” aparece na página 2 em Introduction.
 Outra corrente de pensamento afirma que o “I” aparece no lugar do pronome pessoal “ich”, que significa “eu”, no inglês da Idade Média, quando os meios de reprodução textual ainda se davam por meio de escribas. Assim como a explicação acima, não se encontram evidências claras sobre a razão pela qual optaram pela simplificação.
Há ainda uma terceira justificativa: o pronome pessoal “I” seria escrito de tal modo por pessoas proeminentes na sociedade, o objetivo era “diferenciar-se” dos demais mortais. Novamente não há evidência conclusiva sobre isso.
Pode-se perceber que não há consenso referente a este tópico, em verdade isto apenas prova o quanto a língua é viva e muitas vezes não nos damos conta desse fato. Apenas um exemplo: o pronome “you” era, no Middle English, “thou” e “thee”, embora o primeiro ainda seja usado em contexto litúrgico.  http://oxforddictionaries.com/view/entry/m_en_us1298480?rskey=ou6n5q&result=1#m_en_us1298480
 Devido ao não emprego desses termos poucos são os que tem conhecimento de tal mudança e provavelmente muitas palavras que hoje existem cairão no esquecimento o serão substituídas por outras. Esse fenômeno linguístico é comum em todas as línguas. Para fechar o assunto vou concluir com o verbete “datilografar”, da língua Portuguesa, quem viveu na década de oitenta o conhece muito bem, já os mais novos... tal como a aluna mencionada acima, certamente não sabem o seu significado.
Fica a sugestão para questionarmos sempre. Somente assim aprenderemos algo novo, mesmo com temas que fazem parte do nosso cotidiano. A curiosidade promove o crescimento.